Tecnologia no auxilio a pessoas cega ou com baixa visão

Tecnologia no auxilio a pessoas cega ou com baixa visão


Na vida em sociedade ser deficiente visual representa um grande desafio, tanto para o cego que precisa construir seu modo impar de se desenvolver, quanto para as instituições que são corresponsáveis pelo desenvolvimento desses indivíduos em sociedade, na escola não é diferente, por ser a escola a instituição responsável pela construção da autonomia, não é mais possível imaginar a escola fora do contexto das novas tecnologias que vem no auxilio do desenvolvimento de forma múltipla da aprendizagem e da ação humana. Nesse contexto das novas tecnologias softwares são ferramentas fundamentais e parceiros da ação pedagógica, para isso, o profissional tem que estar afiado com esses suportes e ter bem claro o papel de cada um dentro do planejamento que o envolve.

O Braille é um código universal de leitura tátil e de escrita, criado pelo francês, Louis Braille, é um sistema de seis pontos em relevo dispostos em duas colunas, para escrever, utiliza-se uma reglete, máquina de datilografia Braille de sete teclas (máquina Perkins) ou um computador acoplado a uma impressora Braille e, para ler, a ponta dos dedos. No século da tecnologia softwares trazem o Braille para dentro dos smartphones, o Mbraille (aplicativo mbraille no itunes) traz um teclado Braille móvel, com os recursos você pode digitar, editar e enviar mensagens de texto usando Braille, além de acessar as diversas possibilidades encontradas hoje no celular (Sarah Jevnikar - consultora em acessibilidade fala sobre o mbraille). Para mais aplicativos: 

O processo educacional da criança com deficiência visual deve-se iniciar o mais precocemente possível, a fim de evitar a perda de um tempo precioso do seu desenvolvimento, em sala de aula o professor deve agir apoiando-se nas possibilidades que as tecnologias têm para mediar o processo de ensino-aprendizagem ou mesmo na promoção de experiências do sujeito com deficiência, pensando nisso o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, está desenvolvendo equipamento para que pessoas com deficiência visual possam perceber obstáculos por meio do som (matéria na íntegra). A criança deve ser orientada para se familiarizar com o ambiente da escola e de sua sala de aula, usando pontos de referência, colocando o aluno a desenvolver sua autonomia e produzir conhecimento. Para mais informações o link abaixo traz uma material sobre a tecnologia Assistiva e as pessoas cegas ou com baixa visão.
http://www.contagem.pucminas.br/pitane/index.php?option=com_content&view=article&id=87:a

 
Álisson Vinicius Moura
Graduando em Pedagogia - UFPI

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Recursos Pedagógicos Adaptados.

Imagem
  Os recursos pedagógicos utilizados nas salas de aula comuns e no AEE (Atendimento Educacional Especializado), são de grande importância, pois auxiliam no desenvolvimento de habilidades nas crianças que possuem alguma deficiência e dificuldades na aprendizagem. Alguns recursos adaptados são fabricados com materiais muito simples, mas que aplicados de maneira correta  nos atendimentos, surte um ótimo efeito. Conversei com a Professora Marilda Matos, que é formada em Pedagogia pela UESPI-Universidade Estadual do Piauí, e Especialista em Docência Superior, sobre a utilização dos recursos adaptados no atendimento às crianças com autismo, ela trabalha na AMA- Associação dos Amigos dos Autistas do Piauí, e atua há dez anos no atendimento aos alunos com Autismo. Confira nos vídeos  abaixo a Professora Marilda Matos , falando sobre alguns recursos adaptados que ela utiliza na AMA. Lembrando que na própria AMA, são fabricados alguns recursos adaptados, que são tanto utilizados pela i
Leia mais

As diferentes identidades surdas

Imagem
        Ao estudarmos a cultura surda nos deparamos com diversas identidades que vem sendo construída ao longo dos anos. Um surdo  só  estará mais ou menos próximo da cultura surda dependendo da identidade que ele assume dentro da sociedade.  Segundo Perlin (1998), as identidades podem ser definidas como : Identidade Flutuante:   Os surdos que não tem contato com a comunid ade surda. Para Karol Paden são  outra categoria de  surdo visto  de não contar em com os benefícios da cultura  surda. Características: 1.  Seguem a representação da identidade ouvinte ; 2.  Estão em dependência no mundo dos ouvintes seguem os seus princípios, respeitam-nos colocam-nos acima dos princípios da comunidade surda, às vezes competem com ouvintes, pois que são induzidos no modelo da identidade ouvinte; 3.   Não participam da comunidade surda, associações e lutas políticas. 4.   Desconhecem ou rejeitam a presença do intérprete de língua de sinais . Identidade de transição:   Es
Leia mais

Literatura Infantil Brasileira: Antes e Depois de Monteiro Lobato

Imagem
L iteratura Infantil Brasileira: Antes e depois de Monteiro Lobato Nascido no ano de 1882, Monteiro Lobato formou-se em direito e paralelamente ao cargo de promotor começou a escrever e fazer desenhos para revistas e jornais, publicando mais tarde seu primeiro artigo “Urupês”, que logo se tornou um livro, onde apareceu pela primeira vez um de seus personagens mais famosos, o “Jeca-Tatu”. Lobato foi um dos pioneiros na literatura infantil, não apenas no Brasil, mas em toda América Latina. Antes de tudo, o escritor foi um grande intelectual que ergueu a bandeira do progresso mental no povo brasileiro, que possuía até então uma literatura incipiente, de contos reformulados da literatura europeia. Com a ascensão da burguesia no século XVIII, que surgiu uma educação para todos na Europa, priorizando a criança e adaptando a literatura ao publico infantil que havia sido valorizado, proporcionando a formação de pequenos leitores, que absorveriam mais cultura e mais conhecimento. A é
Leia mais